Eu e me filho Rafael aos 5 meses 🙂
A Maternidade
Esse espaço importantíssimo pra mim que vivi os dois lados da mesma moeda e pra você que está passando por todo esse processo gigante pela primeira vez ou já não é mais marinheira de primeira viagem.
A maternidade não envolve somente a gestação de um bebê e seu nascimento. É uma revolução psicológica para a mulher desde antes da concepção até…. até quando mesmo??? Acho que até sempre!
Nem sempre as coisas acontecem como sonhamos e as frustrações podem chegar e tomar conta de tudo com muita facilidade. Desde que a gente descobre que está grávida, vamos construindo um mundo idealizado e um bebê idealizado, sonhando para que chegue o dia de poder pegar nosso bebezinho no colo, amamentar, trocar fralda, dar banho…enfim, maternar. E a maternagem é algo bem diferente….
Maternagem
Içami Tiba, um saudoso psiquiatra e educador escreveu: “A maternidade não muda, o que muda é a maternagem.” Segundo ele, pela maternidade está tudo pré-definido. O bebê nasce em qualquer lugar do mundo depois de 9 meses de gestação. Não importa se de parto normal ou cesária, em casa ou no hospital, o bebê vai nascer, isso é certo. A maternagem é outra coisa completamente diferente. Maternar começa quando o bebê nasce e envolve tudo ao seu redor.
Aquilo que é oferecido ao bebê vai depender daquilo que a mãe recebeu de sua própria mãe ou substituta e também de sua história de vida, seus anseios e desejos. Maternar é o sentimento de amor que cresce a cada dia, são as dificuldades dos primeiros meses, a alegria de poder amamentar, a frustração de não poder, a sensação de cansaço misturado com sentimentos de culpa que inundam a cabeça da mãe e podem até causar conflitos mais sérios (depressão pós-parto e Síndrome de Burnout ou Esgotamento Materno, como exemplos. Falarei disso em outro post). Maternar não é simples, mas pode ser maravilhoso.
Discussão
Com a emancipação da mulher no mercado, a maternagem ficou prejudicada não só pela ausência física mas também pela falta de conhecimentos educacionais. Por se sentir culpada em ficar tanto tempo fora, a mãe acaba por tentar compensar isso agradando demais o filho em seus desejos. Isso atrapalha a sua educação, pois a criança começa a ser o centro das atenções e se transforma num pequeno tirano dentro de casa, demandando tudo ao seu redor. Não quer dizer que a mãe não deva trabalhar, mas a qualidade do tempo em que está junto ao filho e a educação que ela dá a ele nesse momento fazem a diferença. A maternagem está em educar o filho para que ele seja alguém emocionalmente independente, um cidadão consciente e dono do próprio nariz.
Dra Morgana, Parabéns pelo Blog! Muito bonita a sua história e muito interessante e bacana os artigos…
Muito obrigada Ana Paula! Estou fazendo esse blog para vocês 🙂